Discente do Mestrado em Educação e Tecnologias Digitais do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Algumas questões:
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Qual o impacto das redes na aprendizagem?
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Como ensinar os alunos a pensar de forma crítica de modo a selecionarem a informação relevante necessária à aprendizagem?
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Como ajudar os "nativos digitais" na construção do conhecimento?
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Será que a Internet pode substituir o professor?
Nesta entrevista, Siemens refere que uma das vantagens da Internet é a participação em experiências multidimensionais e colaborativamente ricas. Hoje o conhecimento, diz Siemens, é mais fragmentado do que antes mas atualmente existem mais configurações possíveis desse mesmo conhecimento.
O que trouxe de novo o Conectivismo?
a) Esta perspetiva teórica adequa o conceito e a experiência de aprendizagem à era digital, tecnológica e conectada a um contexto em que o conhecimento flui no tempo e no espaço, dissemina-se em redes que praticamente se gerem autonomamente, consistindo a aprendizagem na capacidade de construir e circular nessas redes (Mota, 2009).
b) Ao lermos de maneira mais veloz, horizontal, interativa e com satisfação imediata, a tecnologia digital está a reprogramar as nossas mentes. Fala-se de neuroplasticidade, a capacidade que o nosso cérebro tem de se reestruturar, visto que as ferramentas que usamos definem e moldam o nosso modo de pensar. Esta plasticidade confere ao cérebro a capacidade de estar constantemente a reorganizar-se de acordo com os vários estímulos recebidos.